quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Seminário

Jornalismo popular: movimentos sociais e desafios da comunicação


Para estudantes de jornalismo e profissionais da área

Dia 26/11, na PUC-SP, sala 239. Campus Perdizes. Rua Ministro de Godoy, 969, São Paulo.

Inscrições pelo email: cursosbrasildefato@gmail.com

Grátis

Vagas limitadas





Programação

9h00-10h30 - O Brasil e a crise global - João Pedro Stédile (MST)

10h30-12h - Comunicação como terreno de disputa - Bia Barbosa (Intervozes)

13h30-14h30 - Cultura e novas mídias - Silvio Mieli (professor da PUC) e Pablo Ortellado (Gpopai)

14h30-16h - Imprensa popular e movimentos sociais -
Nilton Viana (Brasil de Fato), Via Campesina, Antonio Pacheco Jordão (TVT), Leonardo Sakamoto (Repórter Brasil), Juçara Zottis (Rádio Comunitária Cantareira)

16h30-18h - Debate: Universidade e imprensa popular - ideias para um trabalho em conjunto




UMA CHANCE DE OUVIR E DIALOGAR COM 
AS VOZES QUE NA MÍDIA SÃO SÓ SILÊNCIO

Se existe um ponto em que a mídia comercial se revela especialmente parcial e tendenciosa é a cobertura dos movimentos sociais e das lutas dos trabalhadores.  Toda vez que ocorre uma greve ou uma passeata, os jornais e revistas da chamada grande mídia, assim como as emissoras de rádio e televisão, destacam o impacto que o protesto provoca na produção ou na rotina da população, não dando destaque para as reivindicações que levaram os trabalhadores a se mobilizar.

As lutas sociais no campo, em especial as ocupações de latifúndios dos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária, são tratadas pela imprensa como se fossem atos criminosos. E os verdadeiros crimes, como os assassinatos de lutadores do povo e defensores do meio ambiente por pistoleiros a mando de fazendeiros, raramente encontram espaço proporcional nos meios de comunicação.

As grandes empresas jornalísticas escondem ou minimizam o que não convém aos seus donos e seus anunciantes, assim como aos políticos que os representam. Já quando é do seu interesse, enfatizam, exageram, manipulam e até inventam. Assim funciona a imprensa empresarial, lançando mão de ênfases e omissões, 
como analisou o teórico estadunidense Noam Chomsky.

Para analisar essa situação e buscar meios para contrapor ao monopólio da informação no país, o jornal Brasil de Fato promove o seminário Jornalismo Popular: Movimentos Sociais e Desafios da Comunicação.

Convidamos estudantes e professores das faculdades de Jornalismo e da área da comunicação, assim como profissionais em todas as áreas da mídia, para uma jornada de um dia inteiro em contato com dirigentes de movimentos sociais, intelectuais e comunicadores da imprensa popular.

O objetivo é conhecer um pouco do Brasil que a chamada “grande mídia” esconde, dialogando com as fontes de informações que raramente conseguem levar a sua voz até a esfera pública. Dessa maneira, estudantes, professores e profissionais do Jornalismo poderão ter acesso a uma visão mais ampla e diversificada da realidade brasileira.  Venha conhecer aquele lado que nunca tem a chance de ser fazer ouvir.

Você terá mais informações para desenvolver pautas que envolvem conflitos sociais. Só assim, com jornalistas com conhecimento sólido e amplo leque de fontes sobre as lutas dos trabalhadores, será possível ter no Brasil uma imprensa capaz contribuir na construção de um país democrático.



Apoio 
Departamento de Jornalismo da PUC-SP